Elevo os meus pensamentos e dito o que me vem á memoria… todo o momento é único e toda a palavra proferida, são meros ecos do meu coração… no infortúnio da incerteza ou na lotaria do acerto, todos estas palavras levam um pouco de sentimento e de verdade, um pouco de tristeza e vaidade, são a inconsciente acção que impulsionam a seguir em frente ou a recuar, tal qual seja o momento, o fluxo da acção iniciada…
Numa inédita verdade revelo tudo o que não poderia confessar e confesso tudo o que não digo… sou um livro aberto e uma cadeia cerrada… exprimo e reprimo tudo o que sinto e por isso me sinto livre e amarrado… como entender toda a energia que temos, se não nos abrimos à luz que nos irradia? Muitas vezes estamos sozinhos num mundo de amigos e temos amigos num mundo solitário… quem queremos afinal? Que nos espera o amanhã? E agimos em prol desse amanha ou do momento presente? Estamos cansados de tentar perceber mas não paramos para reflectir… o consumismo, o comodismo, o “deixa para lá”, “amanhã é outro dia”, “isto vai melhorar”, estas e outras similares expressões são o caos da incerteza, da dúvida, do medo e da insegurança. Se não nos empenhamos a descobrir a verdadeira força e a verdadeira natureza que rege a nossa maneira de ser e o nosso furtivo agir (muitas vezes inconsequente) estamos a nos amarrar, cada vez mais, às armadilhas daquilo que, pressupostamente, chamamos de “Destino”… querer viver é o quê? Como é sentir-se feliz? Se a cada passo dado aumenta a discrepância de que não vivemos, sobrevivemos?...
Acreditei e decidi… tudo isso são “balelas” são meros frutos do meu ego profanado por uma alma, a minha, que me irradia a tentar, inequivocamente, escurecer os degraus da minha vida… os passos que dou em consonância dos meus sonhos. Luto, liberto-me, descanso e repouso sobre cada acção que pretendo tomar, corro para o meu sonho, na maior das calmarias, sem stress, com certeza de que lá chegarei, assim que ultrapasse de forma digna e vitoriosa os obstáculos que se me atravessam nesse “singelo caminhar”. Não sinto medo, nem vergonha (que serão afinal estes sentimentos? Podemos chamar-lhes assim?) Que dirão outros seres, como eu, se as suas “experiências” são tão diferentes? As suas acções são meros acasos e impulsos da sua “boa vontade”, são esses os “ideais” das suas vidas? Não podemos correr o risco e “difamar”, de “ofender” nem de “magoar” ninguém, nada… pois, tudo o que se agrega de forma mais ou menos densa ao nosso quotidiano é o plano do que, matematicamente calculamos, para o nosso “ideal” final feliz.
Nas consequentes manifestações, nos impulsos e nos choros que ousamos fazer de forma mais ou menos verdadeira, vamos cingindo todas as emoções de forma acumulada e quantitativa no mais profundo espaço de nós mesmo… estamos, categoricamente, aumentado o stress e a depressão do dia a dia e vamos esmorecendo de força num desgraçado ciclo viciosos. Assim, para que não nos “enterramos” (desculpem a expressão) nas porcarias que fazemos e que não nos aumentam a dinâmica necessária, temos que abdicar de quase tudo o que de mal existe em nós.
Bem, se fosse fácil faríamos já, mas a outra verdadeira face desta acção, é que cansa muito aprender e o tempo escasseia. É a miserável resposta humana “já não tenho tempo… “, “já não sei o que hei-de fazer”!
Jamais podemos pensar assim se queremos acreditar que as coisas vão surgir de forma natural e benéfica. A acção é o motor de arranque para o que idealizamos realizar.
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