sexta-feira, 26 de julho de 2013

Esperança ou Ilusão?

Expectativas...
Que sentimento é este que se apresenta muitas vezes de forma infundada?
Para quê criar estes tipo de sentimentos se são os mesmo que nos tornam desmotivados? Acreditamos no pouco que daqui advém... criamos magias, idealizamos factos, somos corrompidos de esperanças incertas. Somos uma luta constante, neste turbilhão de dúvidas.
Transformamos demagogias que nos alegram, mas que são uma "proibição" no que respeita aos valores simples dos acontecimentos... forçamos o que deveria ser tão natural na sua simples essência. Corrompemos o rumo das coisas em prol de um "benefício maior", enquanto destruímos a sua magia, as acções na sua singela simplicidade.
Ofusca-mo-nos com a ambição de ir mais além, de ter mais, derrubando os nossos próprios valores enquanto ser. Todas as acções são medidas de forma mais ou menos profunda pelo nosso subconsciente, que trabalha em segredo toda a informação para lá enviada. O que nos chega após é "culpa", ou seja, fruto do que idealizamos na imensidão de acções, das palavras e dos sonhos transformados.
Ser idealista de um projecto, não pode nem deve ter qualquer acção que corrompa o seu real significado, ainda que nos iluda o seguimento que isso transforma. Somos "moldados" nas expectativas de Vida, no rumo das nossas escolhas, na passagem do quotidiano, nas incertezas que nos desanimam, na esperança de... moldamos a próprias expectativas...
Acreditar, querer, vencer, ultrapassar, conseguir, agir, ser capaz de..., tantos outros "sinónimos" surgem quando idealizamos o futuro de nossas Vidas. Agimos na incerteza. Desta incerteza surgem vocabulários que mais vale não serem pronunciados.
Molda-te, com ousadia, mas não forces o "estranho" que te circunda.
Age para não desistires, nem desistas da acção.
A liberdade pede-te para avançares, não com expectativas, mas sim com certezas de que valerá a pena.
O sonho é uma realidade quando a acção é consciente.

Res Non Wɛrba! (Actos, não palavras!)


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quarta-feira, 15 de maio de 2013

Um Olhar, Uma Palavra...

Aqui no enlaço de uma circunstância debruço-me a escrever...
Soltam-se palavras d' entre todos os sentimentos, vontades, ensejos e desejos, loucuras... Soltam-se por entre olhares discretos, silêncios rasgando a sintonia que afoga o coração. No longínquo limite do horizonte escuto vozes que me perdem a razão. A calma e fresca brisa que me seca os lábios, fá-los ficarem colados e perplexos, não deixam sair as palavras que tanta necessidade me fazem a serem proferidas. Neste silêncio me perco e apenas revelo as mensagens que se libertam na luz do meu olhar. Intrigo-me por estar inanimado deste gesto, por não saber responder a pergunta que me afoga constantemente: "Quem será capaz de escutar no meu silêncio, as palavras que soletro numa vaga de olhares discretos?"
Como poderei divulgar ao mundo a força de tais palavras que se prendem na dúvida, na incerteza do  verdadeiro significado?
Saber que na discrição destes lábios soltam-se "gemidos" das palavras que levam os meus olhos para longe, ergue-se, cada vez mais, a vontade de gritar, de demonstrar e de revelar os segredos destes sentimentos que nos privam de proferir a brados céus a magia de poder senti-los, e de um dia, talvez, expressa-los de forma clara e sentida para que não divague o verdadeiro brilho dum olhar de outrora...
Pairam nos meus olhos esta mensagem secreta. Sonho, regozijo com a ténue esperança de que, em qualquer lugar na imensidão do mundo, seja a magia, o resplandecente brilho do teu olhar capaz de decifrar a mensagem que transmito neste gesto acanhado, tímido e eloquente que faz transbordar a faísca que nasceu neste coração...
Para escutar é preciso saber ler, interpretar e reconhecer a "gestualidade" que acompanha cada uma das palavras proferidas.
São tão ou mais importantes as palavras que se endereçam como os olhares que a complementam. Deixar que o brilho dos teus olhos se guiem pela suavidade dos teus lábios na tonalidade das palavras que proferes, é deixar que no silêncio se expressem os sentimentos que muitas vezes ficam guardados, resguardados acanhados com receio de uma ilusão....
Ser feliz é escutar no som do silêncio, na luz dum olhar e no suave toque das mãos as palavras que espalham alegria no coração!

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Depois d'um tempo...

Hoje, um novo dia, uma nova perspectiva...
Hoje novos sonhos cercam o nosso modelo de Vida,
Somos imperfeitos mas felizes, e é essa felicidade que carregamos no caminho que seguimos. A nossa "imperfeição" é, deveras, o encanto de alguém que consegue ver nas Imperfeições o que de mais belo existe no ser humano... O porquê de chamar "imperfeito", o que te faz falta para que sejas "perfeito" são interrogações que cabe a cada um fazer, mas até que ponto somos "imperfeitos"? Ou mesmo "perfeitos"?
Digo eu, que estas interrogações são mera especulação... tudo se resume a uma acção. Pois são as atitudes que revestem a nossa personalidade e que a transmitem ao mundo "exterior", aos amigos, conhecidos, à sociedade...
É preciso tempo para que se entenda, para que se perceba como somos fundidos nesse meio em que milhares de diferentes "transeuntes" vagueiam no seu propósito ideal, acomodado, deixado, forçado, na expectativa ou na desilusão... São tempos que surgem e que mudam, que moldam as tuas atitudes, que te fazem perceber o que te falta, ou que te "sobra" para que te sintas integrado.
Nos dias que se seguem, em "afogamentos" de dúvidas e incertezas, somos, cada vez mais, "atropelados" pelo "vulgo" poderio maior... Não, nós não somos inferiores. Somos tão grandes ou até maiores que alguns seres que vagueiam por esse Mundo... Somos "GRANDES" na "HUMILDADE". Somos Seres, não meros objectos...
Não perca tempo com o que não interessa, interessa-te pelo tempo que podes perder e que não voltarás a recuperar. Sê-de sábios para que, não se sentido excluídos, integrei-vos no propósito que vos impulsiona a Vida!